sábado, 5 de abril de 2008

SITE DE MAPAS DO RELEVO

http://planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm

PERFIL TOPOGRÁFICO DO PARANÁ


Fonte: www.unb.br/ig/sigep/sitio099/sitio099.htm

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO - JURANDYR ROSS




Serra da Mantiqueira

Tendo participado do Projeto Radam e levado em consideração a classificação de Ab'Saber, Jurandyr Ross propôs uma divisão do relevo do Brasil tão detalhada quanto os novos conhecimentos adquiridos sobre o território brasileiro nos dois primeiros projetos. Por isso, ela é mais complexa que as anteriores. Sua proposta é importante porque resulta de um trabalho realizado com o uso de técnicas ultramodernas, que permitem saber com mais conhecimento como é formado o relevo brasileiro. Esse conhecimento é fundamental para vários projetos (exploração de recursos minerais, agricultura) desenvovidos no país. São 28 unidades do relevo brasileiro foram divididas em onze planaltos, seis planícies e onze depressões.

Planaltos

Planaltos Compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de "formas residuais" (de resíduo, ou seja, do ficou do relevo atacado pela erosão). Podemos considerar alguns tipos gerais:

Planaltos em bacias sedimentares, como o Planalto da Amazônia Oriental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Podem ser limitados por depressões periféricas, como a Paulista, ou marginais, como a Norte-Amazônica.

Planaltos em intrusões e coberturas residuais da plataforma (escudos): São formações antigas da era Pré-Cambriana, possuem grande parte de sua extensão recoberta por terrenos sedimentares. Temos como exemplos os Planaltos Residuais Norte-Amazônicos, chamados de Planalto das Guianas nas classificações anteriores.

Planaltos em núcleos cristalinos arqueados. São planaltos que, embora isolados e distantes um dos outros, possuem a mesma forma, ligeiramente arredondada. Podemos citar como exemplo o Planalto da Borborema. Planaltos dos cinturões orogênicos: Originaram-se da erosão sobre os antigos dobramentos sofridos na Era Pré-Cambriana pelo território brasileiro. A serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço são exemplos desse tipo de planalto. Fazem parte dos planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste.


Depressões
Nos limites das bacias com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na Era Cenozóica. São as depressões, onze no total, que recebem nomes diferentes, conforme suas características e localização.
Depressões periféricas: Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.

Depressões marginais: Margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a Depressão Marginal Sul-Amazônica.

Depressões interplanálticas: São áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam, como a Depressão Sertaneja e do São Francisco.

Planícies
Nessa classificação grande parte do que era considerado planície passou a ser classificada como depressão marginal. Com isso as unidades das planícies ocupa agora uma porção menor no território brasileiro. Podemos distinguir:
Planícies costeiras: Encontradas no litoral como as Planícies e Tabuleiros Litorâneos.

Planícies continentais: Situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal. Na Amazônia, são consideradas planícies as terras situadas junto aos rios. O professor Aziz Ab'Saber já fazia esta distinção, chamando as várzeas de planícies típicas e as outras áreas de baixos-platôs.

Os pontos mais altos do relevo brasileiro (que, no geral, é marcado por baixas altitudes) são: o Pico da Neblina (com 2993,78 metros de altitude) e o de Pico 31 de Março (com 2972,66 m. de altitude).
As baixas altitudes dos relevos brasileiros são devido ao Brasil estar situado sobre uma enorme placa tectônica onde não há choque com outras placas,que originam os chamados dobramentos modernos,que resultam do movimento de colisão entre placas,onde uma empurra a outra chamado movimento convergente.

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO




RELEVO SEGUNDO AZIZ AB' SABER
Os planaltos ocupam aproximadamente 5.000.000 km² e distribuem-se basicamente em duas grandes áreas, separadas entre si por planícies e platôs: o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro.
O Planalto das Guianas fica na parte norte do país, abrangendo também Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. É muito antigo (do período Pré-Cambriano), cristalino e desgastado.

Pode ser dividido em duas grandes unidades:
Região serrana, situada nos limites setentrionais do planalto.
Planalto Norte Amazônico

O Planalto Brasileiro é um vasto planalto que se estende por toda a porção central do Brasil, prolongando-se até o nordeste, leste, sudeste e sul do território. É constituído principalmente por terrenos cristalinos, muito desgastados, mas abriga bolsões sedimentares significativos. Por ser tão extenso, é dividido em Planalto Central, Planalto Meridional, Planalto da Borborema, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, Planalto do Meio-Norte e Escudo Sul-Riograndense.